Dia 03 de Abril no Theatro José de Alencar as 18:30 dentro
do Projeto Terça de Graça
ALBERG BRODER
“A Sátira é a arma do povo, a mais alta expressão da dúvida, a maior ajuda da
razão".(Dário
Fo)
Release
No início uma simples casa de uma família classe média
falida. Eis que surge para essa família a oportunidade do século: O ALBERGUE BRODER CEARÁ. A euforia é
total. Amigos, parentes e aderentes passam a integrar aquela louca família.
Todos entram no jogo cujo o vencedor nem o autor sabe. Um pintor de placas
taradin, uma quase atriz de comerciais, uma senhora na menopausa, uma biba
miss, um galã boçal e uma apresentadora temperamental, vão fazer dessa
convivencia algo pra lá de inusitada.
Ponha 6 comediantes, dentro de uma casa com cameras
escondidas, peça para a platéia escolher os finalistas do jogo; o resultado:
intrigas, sedução, fuxico, despeito, alcovitagem, distroço e tudo o que de mais fuleragem pode
acontecer. Com um final surprendente e diferente a cada apresentação, o público
verá como fazemos o mundo rir da molecagem típica cearense.
Agitação
através da risada
As nossas comédias têm como características comuns,
indicar os absurdos do contemporâneo. De maneira sutil e inteligente. Elas
agitam através da risada e são sempre relacionadas ao Brasil atual, mesmo que
estejam falando de um acontecimento mundial.
A alegria por coisas incomuns, por situações de
desequilíbrio, interrupções repentinas e coisas que não coincidem, dá corda à
ação. Turbulência é mais importante do que probabilidade natural, por isso não
são os personagens que determinam o decorrer da situação, mas as situações
intrincadas em que eles se encontram. Nós brincamos com as possibilidades, e
nossos heróis populares lutam com a malícia e a vontade de sobreviver do
"louco" contra a perfídia dos fatos.
Os fatos dominam o desenvolvimento dos personagens que
serão implicados na situação: um puxão na alavanca aciona um mecanismo
paradoxo, aumenta-o, duplica-o, coloca-o em posição inversa, acelera-o, leva-o
a explosão!
Fazer um "teatro de situações" significa
representar uma história, não apresenta-la. Isso significa renunciar ao
"drama" de uma única pessoa surgido dos problemas particulares e
individuais de sua relação com outras, e em vez disso dedicar-se aos problemas
de todos os outros dentro de um drama coletivo, problemas que surgem da
"situação" de um conflito dialético das relações e explodem nela.
Produzimos um teatro de atores. Ao lado de diálogos entre os personagens,
oferecemos uma grande liberdade de improvisação. Esta arte que todos os membros
da CIA CEARENSE DE MOLECAGEM usam brilhantemente possibilita o contato
espontâneo com os espectadores que, muitas vezes, reagem com palpites e
comentários.
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