domingo, 1 de abril de 2012

Alberg Broder



Dia 03 de Abril no Theatro José de Alencar as 18:30 dentro 
do Projeto Terça de Graça

ALBERG BRODER



“A Sátira é a arma do povo, a mais  alta expressão da dúvida, a maior ajuda da razão".(Dário Fo)

Release
No início uma simples casa de uma família classe média falida. Eis que surge para essa família a oportunidade do século: O ALBERGUE BRODER CEARÁ. A euforia é total. Amigos, parentes e aderentes passam a integrar aquela louca família. Todos entram no jogo cujo o vencedor nem o autor sabe. Um pintor de placas taradin, uma quase atriz de comerciais, uma senhora na menopausa, uma biba miss, um galã boçal e uma apresentadora temperamental, vão fazer dessa convivencia algo pra lá de inusitada.
Ponha 6 comediantes, dentro de uma casa com cameras escondidas, peça para a platéia escolher os finalistas do jogo; o resultado: intrigas, sedução, fuxico, despeito, alcovitagem, distroço  e tudo o que de mais fuleragem pode acontecer. Com um final surprendente e diferente a cada apresentação, o público verá como fazemos o mundo rir da molecagem típica cearense.
        
Agitação através da risada
As nossas comédias têm como características comuns, indicar os absurdos do contemporâneo. De maneira sutil e inteligente. Elas agitam através da risada e são sempre relacionadas ao Brasil atual, mesmo que estejam falando de um acontecimento mundial.
A alegria por coisas incomuns, por situações de desequilíbrio, interrupções repentinas e coisas que não coincidem, dá corda à ação. Turbulência é mais importante do que probabilidade natural, por isso não são os personagens que determinam o decorrer da situação, mas as situações intrincadas em que eles se encontram. Nós brincamos com as possibilidades, e nossos heróis populares lutam com a malícia e a vontade de sobreviver do "louco" contra a perfídia dos fatos.
Os fatos dominam o desenvolvimento dos personagens que serão implicados na situação: um puxão na alavanca aciona um mecanismo paradoxo, aumenta-o, duplica-o, coloca-o em posição inversa, acelera-o, leva-o a explosão!
Fazer um "teatro de situações" significa representar uma história, não apresenta-la. Isso significa renunciar ao "drama" de uma única pessoa surgido dos problemas particulares e individuais de sua relação com outras, e em vez disso dedicar-se aos problemas de todos os outros dentro de um drama coletivo, problemas que surgem da "situação" de um conflito dialético das relações e explodem nela. Produzimos um teatro de atores. Ao lado de diálogos entre os personagens, oferecemos uma grande liberdade de improvisação. Esta arte que todos os membros da CIA CEARENSE DE MOLECAGEM usam brilhantemente possibilita o contato espontâneo com os espectadores que, muitas vezes, reagem com palpites e comentários.


Nenhum comentário:

Postar um comentário